Edições
Edições, livros e publicações da Apuro
![E para onde se atiram os cravos depois da Madrugada?](https://cdn.prod.website-files.com/64d5493e7fb273b85906a175/661565a44ee01c1c29644418_Capa_Para%20onde%20se%20atiram%20os%20cravos_Eduardo%20Leal.webp)
dança ao sol do meio-dia
o poema como louco
sobressalto ainda
dessa limpa madrugada
o tempo passa
e a liberdade faz-se vício
acessório inútil
vazio e já sem graça
acendem-se finalmente fogueiras na cidade
que o papel é presa fácil
o poema arde
à noite acomodados
mastigamos como gatos gordos
os restos do fim da festa
fica a sensação amarga e triste
que acordámos tarde
uma dúvida resiste
e para onde se atiram os cravos depois da madrugada?
![Mulheres, Visões e Revoltas](https://cdn.prod.website-files.com/64d5493e7fb273b85906a175/6655d21e60c579178dcbab9b_Mulheres%2C%20Viso%CC%83es%20e%20Revoltas_Capa.webp)
Este é o 18º livro do autor. Mulheres, visões e Revoltas reune 45 poemas inéditos.
![A Poesia de Aires Torres](https://cdn.prod.website-files.com/64d5493e7fb273b85906a175/6655bbb2973d9214acfb6117_A%20Poesia%20de%20Aires%20Torres_Capa.webp)
Por falar em poetas que se redescobrem… acabou de ser lançada a obra poética completa de José Augusto Aires Torres, um poeta inquieto, que toda a vida lutou em nome da liberdade e dos direitos democráticos… Um ativista e revolucionário sonhador de mundos em mudança. As suas obras completas ajudam a chegar agora ao grande público deste século os livros de poesia que receberam elogiosas críticas na altura da sua edição: Inquietação (1925) e Anda às Voltas o Mundo (1946). Um homem é maior ou do tamanho da sua angústia? : “Às vezes passo horas e horas la na serra/a olhar…/tantos caminhos, tantos, pela terra!/Tantas asas no céu! Tantas velas no mar!
![Estátuas Na Praça](https://cdn.prod.website-files.com/64d5493e7fb273b85906a175/6655c557776d1fea8f101ddb_estatuas-na-praca.webp)
O quinto livro de poesia de João Habitualmente a quem encontramos habitualmente noutros registos como crónicas, microficção e conto. Logo o primeiro poema é uma provocação anti literária: Não me ofereças poemas/não quero palavras/prefiro a mudez. No último poema, o ambiente é mais trágico: “ao teu primeiro bocejo/o poema estremece e cai/para o lado de dentro do fim da tarde. Entre o primeiro e o último há espaço para erotismo, humor, erudição e…
![Violência e Justiça no Séc. XXI - Desafios para a psicologia forense](https://cdn.prod.website-files.com/64d5493e7fb273b85906a175/6655d30fa16a765e8a5f7537_Viole%CC%82ncia%20e%20Justic%CC%A7a%20no%20Se%CC%81c%20XXI_Capa.webp)
De uma recente parceria entre a PSIJUS – Associação para a Intervenção Jurispsicológica e a (AIPJ-E) - Asociación Iberomaericana de Psicologia Jurídica – Espanha, resultou esta obra em castelhano e português que tem coordenação de Carlos Alberto Poiares e José António Echauri Tijeras. Colaboraram, ainda, nesta edição, Leonardo Rodrigues Cely, Maria Isabel Salinas Chaud, Elias Escaff Silva, Javier Urra, Rita Domingos e Maria Cunha Louro. O que permanece na diversidade de todos os ensaios coligidos nesta edição é uma reflexão sistemática sobre os grandes desafios que se colocam à psicologia forense nesta primeira metade de século XXI como a que resulta dos direitos humanos e da perspetiva de género, da violência filio-parental, da violência intrafamiliar, da violência conjugal e doméstica. Perpassa na obra a ideia que se apenas o aspeto punitivo das leis é insuficiente e de que é efetivamente necessário prevenir e esta é uma chamada de atenção para estas problemáticas sociais abordadas ao longo do livro.
![irROMPER - Teatro e Saúde Mental](https://cdn.prod.website-files.com/64d5493e7fb273b85906a175/6655d31acbd4b2bfd63831fb_Irromper_Capa.webp)
"Romper", escrito a várias mãos, inclui o texto colectivo do espectáculo "Irromper" financiado pela DGArtes e uma série de artigos científicos e testemunhais sobre a importância das artes e, do teatro em particular, como experiências libertadoras e construtivas no trabalho com cidadãos portadores de doença mental e como processos de combate ao estigma.
![O Gajo, o Bar e o Serviço](https://cdn.prod.website-files.com/64d5493e7fb273b85906a175/6655d295afcfbd854fd45342_O%20Gajo%2C%20o%20Bar%20e%20o%20Servic%CC%A7o.webp)
Luís Ferreira é mais uma voz singular descoberta pela Apuro no subterrâneo do Pinguim Café onde desde 1987 acontecem as segundas-feiras de poesia. Provocador, tem no quotidiano um elemento central na sua escrita à qual imprime um ritmo e cadência disposta à oralidade. Lê-lo é como se entrássemos num comboio que segue a várias velocidades pautadas pela sua percussão própria. Luís Ferreira tem já uma considerável obra publicada em circuitos de edição underground. “O Gajo, o Bar e o Serviço” é um novo livro que a Apuro tem o prazer de editar para que a sua voz chegue a mais leitores.
![O Lobo Sou Eu](https://cdn.prod.website-files.com/64d5493e7fb273b85906a175/6655d29f9e0dbae78b865ddc_O%20Lobo%20Sou%20Eu_Capa.webp)
"O Lobo Sou Eu" é uma estória sobre um salto no desconhecido - e o próximo dia é sempre um pouco de desconhecido - uma aventura daquelas em que as coisas não correm exatamente como pensávamos que deveriam correr, mas que no fim nos servem de boa lição de vida e ajudam a compreender quem temos ao nosso lado.
![Rap Global](https://cdn.prod.website-files.com/64d5493e7fb273b85906a175/6655d2d9750da4bfc8efe203_Rap%20Global_Capa.webp)
Boaventura de Sousa Santos, reconhecido internacionalmente como um dos maiores intelectuais contemporâneos e referência no que se refere a globalização, cultura e política, incorpora neste livro um jovem rapper nascido no Barreiro que transforma em energia poética e musical, a tragédia familiar e a raiva incontida. Uma voz que representa em ritmo rap todos os povos oprimidos do hemisfério sul.
![2084 - Reflexos e Reflexões Sobre uma Distopia](https://cdn.prod.website-files.com/64d5493e7fb273b85906a175/6655bba8b1239b6fcae00804_2084_Capa.webp)
"2084: Reflexos e Reflexões Sobre uma Distopia" inclui o texto integral, com fotografias de ensaios, da peça "2084: O Triunfo Sobre os Porcos" de Castro Guedes. Faz-se acompanhar de importantes contributos (reflexos e reflexões sobre a distopia e não necessariamente sobre o texto teatral) de Boaventura de Sousa Santos (sociólogo e historiador). Jorge Bateira (economista). Jorge Cunha (teólogo). Luisa Branco Vicente (psiquiatra e psicodramatista de raiz psicanílita) e Nuno Pacheco (jornalista). O final da obra é ilustrada com 6 desenhos inéditos e propositadamente desenhados com o mesmo pressuposto por Mestre Henrique Silva.
![Conhecimento de Si na Sociedade do Conhecimento](https://cdn.prod.website-files.com/64d5493e7fb273b85906a175/6655c41a96f1731010caf3be_Conhecimento%20de%20Si_Capa.webp)
(...) A sabedoria é tudo quanto faz de nós mais pessoa e não apenas pessoas de mais ciência. Este compromisso da ciência com a vida é mais central ainda quando essa ciência é a Psicologia, pois esta deu-se a si própria a tarefa de estudar os indivíduos no seu comportamento e no seu psiquismo. É, portanto, um conhecimento que é conhecimento de si. É este outro traço de união entre os cinco textos do livro: são todos escritos por psicólogos, e por psicólogos que não estão acomodados ao que estudam e praticam - e por isso lhes chamámos textos inquietos» (...) O que visa este livro é suscitar o prazer da discussão em torno de temas centrais para a identidade dos psicólogos, mas centrais também para todas as outras pessoas porque o que os psicólogos fazem é trabalhar com as problemáticas onde se desenrola o essencial da experiência humana.
![As vozes do Silêncio - Um grupo de sem-abrigo à conquista de cidadania](https://cdn.prod.website-files.com/64d5493e7fb273b85906a175/6655bc383ff0a430642230f7_As%20Vozes%20do%20Sile%CC%82ncio_Capa.webp)
Os direitos de autor e a receta obtida com este livro, que junta jornalistas, fotojornalistas, escritores, fotógrafos, designers, ilustradores, outros artistas e pessoas com experiencia de rua, irão para um fundo gerido por "As Vores do Silêncio/Les Voix du Silence", plataforma do Núcleo de Planeamento e Intervenção nos Sem-Abrigo do Porto. A verba será usada para completar custos associados a necessidades decorrentes do processo de reinserção de pessoas em situação de sem abrigo, como tratamentos dentários, próteses dentárias, óculos, cauções para acesso a aluguer de casa e equipamento doméstico.
![(Des)Individualização (Des)concerto para Bertrand Stiegler](https://cdn.prod.website-files.com/64d5493e7fb273b85906a175/6655bb90706d185fb29f4875_(Des)Individualizac%CC%A7a%CC%83o_Capa.webp)
No mundo contemporâneo globalizado, a ideia de liberdade ganha contornos cada vez mais contraditórios. Em teoria, a liberdade é um direito democrático que incondicionalmente assiste a cada ser humano, mas na prática, o seu exercício está condicionado por inúmeros factores. A possibilidade de liberdade depende, evidentemente, do poder que assiste a quem pretender exercê-la e, como sabemos, o factor mais diferenciador da distribuição de poder nos dias de hoje é o factor económico. Num mundo onde a aceitação global das desigualdades económicas organiza sub-repticiamente hierarquias de poder cada vez mais rígidas e impositivas, o que dizer do exercício da liberdade? Partindo de propostas conceptuais dos filósofos Gilbert Simondon e Bernard Stiegler este é o texto do espectáculo (des)individuação levado a cena pelo Teatro do Frio, num exercício de confronto com estas perguntas sob a forma de música, palavras e corpos.
![Eu Sou Três](https://cdn.prod.website-files.com/64d5493e7fb273b85906a175/6655d20bcacabf29d6a01907_Eu%20sou%20tre%CC%82s_Capa.webp)
Poesia inédita - Obra póstuma de Eduardo Sardinha (1970-2014)
![O Funeral de Neruda - Cravos Vermelhos para Pablo](https://cdn.prod.website-files.com/64d5493e7fb273b85906a175/6655d247986d33e52677b761_O%20Funeral%20de%20Neruda_Capa.webp)
Se a morte do grande poeta chileno, Pablo Neruda, recordada mais de quarenta anos depois, foi natural ou provocada, é algo que talvez se venha saber após serem esclarecidos os resultados da exumação dos seus restos mortais. Mas é um feito histórico que, uma mão cheia de dias após o golpe militar, o seu funeral tenha concentrado, apesar de toda a repressão, uma enorme multidão determinada, transformando esse ato de amor e estima pelo cantor da cultura latino americana na única manifestação massiva desses tempos contra o regime. Trad. António Sabler.
![Entre o Teatro e a Psicologia - Ensaios para a reunificação de corpos e mentes](https://cdn.prod.website-files.com/64d5493e7fb273b85906a175/6655c423cdb30e84da6cfaa2_Entre%20o%20Teatro%20e%20a%20Psicologia_Capa.webp)
"O José Eduardo mostra aqui a rara mas inestimável capacidade comum aos que atravessam competentemente fronteiras, sejam contrabandistas ou cosmopolitas: o domínio de uma literatura vasta nos dois campos do saber, a competência nos usos das ferramentas que lhe são típicas, e, alas!, a fluência entre-culturas que permite a construção de algo de verdadeiramente novo. Esse novo é um discurso fundado na escuta atenta das línguas originais, no respeito pelas suas gramáticas e especificidades fundadoras e na extração da sua essência, de forma a produzir uma genuina comunicação (e não apas uma tradução) entre arte e ciência, entre mente e corpo, entre ação e representação. (...) Nem sempre um doutoramento cumpre, de modo criativamente resolutivo, essa tensão dialéctica entre tradição e inovação: mas este é um exemplo notável de como as duas dimensões coexistem na sua mútua indispensabilidade." in Prefácio
![Pessoas](https://cdn.prod.website-files.com/64d5493e7fb273b85906a175/6655d2b0505522b520696821_Pessoas_Capa.webp)
(…) Nós como Campos, hoje somos leitores de Pessoa e parece que imaginariamente sempre estamos falando com ele e tentando reorganizar e pôr em diálogo todos os «raciocínios, temas, projectos, fragmentos de coisas que não sei o que são, cartas que não sei como começam ou acabam «, relâmpagos de críticas, murmúrios de metafísicas» que nos deixou nas suas arcas (...) Do Prefácio, por Jerónimo Pizarro
![Sombras Mortas Entre Os Dedos](https://cdn.prod.website-files.com/64d5493e7fb273b85906a175/6655d30557bd4caa0229e437_Sombras%20Mortas%20Entre%20os%20Dedos_Capa.webp)
Primeiro livro de poesia de Eduardo Quina.
![A vingança de Laertes](https://cdn.prod.website-files.com/64d5493e7fb273b85906a175/6655bbbe7a745ae1015aea14_A%20Vinganc%CC%A7a%20de%20Laertes_Capa.webp)
Laertes regressa para o ajuste de contas com Hamlet. Inicia a ofensiva com um discurso sarcástico e violento, para inflamar o seu desejo de vingança e para desmascarar o epíteto de herói que o mundo atribui ao seu opositor. O Sangue há-de ferver-lhes nas veias antes de ser derramado pela misericórdia das espadas!
![O Beijo](https://cdn.prod.website-files.com/64d5493e7fb273b85906a175/6655d23e027f64680d370ac3_O%20Beijo_Capa.webp)
A partir da observação do quadro O Beijo de Gustav Klimt, obra emblemática do Jugendstil de Viena, e das diferentes interpretações que um casal faz das suas figuras entrelaçadas, inicia-se um processo de revelação dos próprios fundamentos da relação entre os dois, que é posta em causa através do questionamento dos motivos que levam duas pessoas a aproximarem-se. O Beijo estreou no Pinguim Café no dia 1 de Novembro de 2013, com encenação de Rui Spranger, interpretação de Isabel Queirós, Rui Spranger e participações especiais de Hugo Valter Moutinho e António Manuel Rodrigues, numa coprodução Apuro Teatro em parceria com o Pinguim Café.
![Normal](https://cdn.prod.website-files.com/64d5493e7fb273b85906a175/6655d2370723002398b75577_Normal_Capa.webp)
Normal estreou a 20 de Abril de 2011, no bar Pinguim Café (Porto), com encenação e interpretação de Rui Spranger e colaboração artística de Paulinho Oliveira, Rui Azevedo, Rui Pena e Viriato Morais.
![Com Passos](https://cdn.prod.website-files.com/64d5493e7fb273b85906a175/6655c3f2de45e7c534528b80_Com%20passos_Capa.webp)
Primeiro livro de poesia de Inês Lagartinho. A poesia como superação, como forma de vencer obstáculos e afirmar a nossa presença no mundo.
![Antologia da Cave - 25 anos de Poesia no Pinguim](https://cdn.prod.website-files.com/64d5493e7fb273b85906a175/6655bbdaf4fd747375c8b364_Antologia%20da%20Cave%20(Capa).webp)
Trata-se de uma obra, simultaneamente comemorativa e evocativa, que reúne textos de 56 autores, bem como fotografias seleccionadas e alguns documentos publicados na Imprensa sobre as noites de Poesia do Pinguim Café. A edição tem a chancela da APURO, associação cultural e filantrópica sediada no Porto, e a colaboração do próprio Pinguim Café. O mote para esta compilação são as já míticas Segundas de Poesia, que há 25 anos, a partir da cave deste espaço nocturno, têm marcado a vanguarda cultural e artística da cidade do Porto. Cada um dos autores agora publicados, maioritariamente com inéditos, contribuiu, em algum momento, para a história destas noites, ora como poeta ora como dizedor.
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![Apuro - Rui David, Rui Spranger e outros](https://cdn.prod.website-files.com/647f09e02a93102e40f258aa/6480fbcaf89eed120d01593a_teatro-david-spranger-outros-cropped.webp)